sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Papel do Pai na vida conjugal
Notamos que houve uma grande mudança, o pai era só uma fonte de rendimento e autoridade máxima, hoje espera-se que um pai também dê segurança emocional, que esteja propenso a participar de todo processo educacional.
Pesquisas indicam que uma relação calorosa, amorosa,divertida com o pai é  capaz de proporcionar uma vida saudável para um filho até a vida adulta e que este filho também criará os seus filhos da forma que foi criado, vai dar ao filho aquilo que recebeu do seu pai.
Quando começa essa relação?
Estudos científicos mostram que os pais que acompanharam a gestação de seus filhos conversando com eles , que acompanharam o parto e os aconchegaram quando chegaram ao mundo  formaram crianças e adultos equilibrados e felizes.
O pai é tão importante que Guy Coreant, psicólogo, que afirma que “o pai é o primeiro outro que a criança encontra fora do ventre da mãe”,sendo esta presença que lhe vai servir como suporte e apoio, possibilitando o seu desprendimento da mãe e a passagem do mundo da família para o mundo da sociedade. Também Raissa Cavalcante defende que a figura paterna é a que permite à criança entrar num horizonte de novas possibilidades.
Se falta o pai, parte da porta fica fechada para o depreender da mãe, fica a criança e o adulto que sempre precisa de maneira extrema do outro para se mover, fica difícil sair da dependência familiar e crescer na sociedade, fica pesado, viver ,criar novas possibilidades.O mundo fica de certa forma travado.
Então percebemos que a figura paterna é impresidivel na vida de uma criança, e que o pai tem também que ser o sacerdote do seu lar e o marido invejável.
Estamos sonhando ? Não. O homem que decide construir uma família deve estar ciente que ele terá uma grande responsabilidade. Tirou sua esposa de casa para proporcionar uma vida de paz e tranquilidade, para dar a esta mulher todo amor, companheirismo, estabilidade financeira e saúde que um homem de verdade sabe oferecer.
Nenhum homem são faz uma proposta de casamento a uma mulher se, não tem capacidade de dar o melhor para ela, por que sabe se desorganizar a vida de sua esposa esta desorganizando a vida dos filhos e destruindo uma família por gerações e gerações.
Então o papel de pai na vida conjugal, é mostrar para os filhos que tem a capacidade de fazer uma família feliz, equilibrada e saudável, por que este pai busca sabedoria na Palavra de Deus.
Se você ainda não foi esse pai, comece hoje, tire tempo para conviver com seu filho, crie momentos de passear, brincar, conversar.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Meu mundo, Seu mundo como criar o Nosso mundo?

Quando uma pessoa encontra  outra pessoa e percebe que quer passar o resto de sua vida ao lado dele(a) e o escolhido diz aceito, começa uma das mais belas, conflituosa  experiências humana.
Neste momento é importante , olhar dentro da sua bagagem emocional , as suas gavetas estão todas organizadas?
Não é justo trazer o outro para viver em meio a uma bagunça, não deixe para organizar depois do casamento, por que o outro também vai trazer as suas gavetas,há! atenção procure não se juntar a alguém que esta com tudo desorganizado, com todas suas gavetas bagunçadas.
O casamento já é uma grande gaveta dupla, que vocês vão pegar suas pequenas gavetas organizadas e colocar em um canto dessa grande gaveta.
E agora vão começar a  colocar o q foi planejado no namoro e noivado   de bom, para  ser colocado na grande gaveta da relação conjugal.
Todos os dias os dois precisam fazer faxina e tirar algo de ruim q foi colocado lá.
Quanto mais você parecer com o seu amor no aspecto sociologico( formação religiosa semelhantes , indica que vão para mesma igreja e quando os filhos nascerem vão seguir os pais, não haverá problemas nesta área). Leia  II Coríntios 6:4, então  menos lixo terá na grande gaveta para recolher diariamente.
Quanto mais semelhante ao seu parceiro no aspecto econômico( isto é vão seguir o acordo feito quanto aos aspectos econômicos(como vamos obter os nossos ganhos?como e com que vamos gastar? como e quanto vamos economizar? em que vamos investir? quanto será para o lazer? etc)), este aspecto bem planejado fara com que a gaveta conjugal não tenha lixos econômicos).Se não fizeram esse planejamento antes do casamento ainda está em tempo, pegue uma folha e mãos a obra, pesquise como fazer um bom planejamento financeiro.
Se os dois tem uma formação cultural semelhante, vão ter diálogos animados e edificantes,aumentar ao auto estima e se sentirão cada vez mais realizados, vão ter sempre soluções bem equilibradas ,inteligentes, sensatas sobre os problemas que venham a surgir, por que os ideais e interesses são parecidos, então terão prazer em não deixar nada desorganizado  ir para a gaveta da relação.Se não são semelhantes precisam agora avaliar a relação e decidirem o que fazer.A diferença de idade pode interferir nesse momento, devido a maturidade, por que pode acontecer de ter pensamentos, gostos,sonhos,prazeres,formas de atuar , energia, diferentes.
E as diferenças biológicas?
Geralmente somos atraídos de maneira inconscientes(meio dormindo?, meio cegos?),somos atraídos pela pessoas que são fortes em nossos pontos fracos, que possa personificar o  o que não possuímos,buscamos um complemento.Geralmente um extravertido casa com um introvertido,impulsivo com o calmo,falador com um mais calado,o racional com o sentimental.
Essas diferenças podem aproximar ou afastar  .Se aproximar a arrumação da gaveta conjugal vai ser bem simples. Se afastar vamos ter uma gaveta sem faxineiros e que todos os dias jogam lixos na gaveta conjugal, até que esta se encha e cause uma separação , a doença  e a morte de ou dos dois ex,parceiros.
Pense. Para que essa tragédia não aconteça  o falador, vai frear, com muita calma, paciência para dar oportunidade do calado se expressar .
Não pense em tentar mudar o outro, você não tem esse poder, essa atitude traz revolta rancor,solidão, desconfiança.
Não acuse seu amor, não reclame, essas atitudes causam ressentimentos e separação.
Para que a haja crescimentos precisam reconhecer as diferenças e conversarem em que elas prejudicam cada um como pessoa, verificar se o outro entendeu porque prejudicam,  e  pesquisar com o outro o que fazer, como fazer, como você pode ajudar.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

TRANSTORNOS EMOCIONAIS E A VIDA CONJUGAL


Vamos pensar :
Quando os desajustes conjugais não são resolvidos no dia- a- dia,causam estresse, ansiedade, depressão, lembrando que muitos já entram na relação com uma parte biológica da personalidade,o temperamento, como uma espécie de viés genético que trazem como presente de grego para a relação.
Precisamos também explicar que; doenças mentais não são frutos da imaginação, elas são reais, quando  o seu parceiro(a), queixa de fato esta sentindo e não esta fingindo, não são frescura, não são fraquezas de caráter.
As doenças mentais são causadas por fatores biológicos,psicológicos e sociais e atingem todas as classes com a mesma intensidade, brutalidade.
Você que casou com um doente mental, precisa entender que a falta de conhecimento sobre as doenças mentais são responsáveis pelo medo, a vergonha e levam muitos esposos(as), não procurarem ajuda por falta de conhecimento.
Hoje 400 milhões de pessoas em todo mundo sofrem de doenças mentais ou neurológicas ou de problemas psicos sociais como o uso de álcool ou outros tipos de drogas.
Muitos desses 400 milhões sofrem sozinhos com a exclusão social que a doença acarreta.
Muitas vezes a exclusão começou pela família( pai mãe, irmãos), e depois com o parceiro amoroso.
É preciso colocar nas nossas mentes que nenhum de nós estamos livres de amanhecer ou anoitecer com uma doença mental, por isso é importante que avalie o seu comportamento diante do seu parceiro.
O primeiro passo e muito importante é o diagnóstico, se você não entende o comportamento do seu parceiro busque ajuda para esse entendimento, procure conversar com seu parceiro(a), leve-o(a) a entender que age muitas vezes de forma estranha que você não entende, que destrói a relação conjugal, que tumultua a vida da família.Que as atitudes fogem da normalidade , ofereça para acompanha-lo a um psicologo a um psiquiatra.
Esclareça que estes profissionais são pessoas que também fazem prevenção de doenças, que não tem como função única tratarem de loucos , que muitas vezes um bom diagnóstico pode retirar a possibilidade de loucura.
Trate a pessoa com respeito e afeto ela já tem problemas de mais para que você seja mais um.
Com o diagnóstico em mãos , a segunda etapa é aderir ao tratamento, tomar a medicação e seguir as outras recomendações a risca.Muitas vezes a pessoa que tem o transtorno precisa do companheiro para dar o remédio todos os dias e fazer as tarefas prescritas pelos profissionais, por que as vezes a doença tira até a vontade de curar.
Portanto dentro de uma relação conjugal  em que  um dos membros ou os dois tem transtornos mentais, precisam estarem sempre acompanhados de  profissionais da área da saúde, para ter uma vida conjugal mais apropriada, saudável.

TRANSTORNO MENTAL E  DEPENDÊNCIA QUÍMICA NA RELAÇÃO  CONJUGAL

Ballone GJ, faz uma colocação muito interessante ``Uma das perguntas mais comuns sobre dependência química é saber, afinal, se os usuários de drogas são mais vulneráveis às doenças mentais ou se algumas doenças mentais é que levam ao consumo da droga? Excluindo-se o próprio fato da dependência, que já é uma doença, a pergunta que se faz é saber se a pessoa que continua usando drogas apesar de saber todo mal que ela causou e causa em sua vida é normal psiquiatricamente. ``
Conforme afirma o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Norte-americana de Psiquiatria) o Transtorno por Uso de Substâncias, que engloba o abuso e a dependência a substâncias, encontra-se freqüentemente associado a outras patologias psiquiátricas. Assim diante de um paciente com uso problemático de drogas, seja dependência ou uso abusivo, devemos sempre investigar a existência de outra doença emocional; ou por baixo da dependência ou como conseqüência.
Acompanhando, os noticiários recentemente há o caso da morte de um menino de 3 anos, onde a suspeita recai sobre o padrasto usuário de droga, a mãe também foi presa e relata o quanto foi vítima da violência do parceiro usuário de droga.
Hoje de manhã atendi uma emergência de um jovem em crise , por uso de droga.
Fiquei pensando na realidade de uma relação conjugal ,onde quem comanda é a insanidade mental, tanto de quem usa como de quem se submete a viver ao lado de uma pessoa totalmente desequilibrada.
Acho fundamental que quem vive essa situação tenha um pouco mais de conhecimento.
Ballone GJ, continua  dizendo que:
É provável até que a existência de outros transtornos emocionais co-mórbidos à dependência dificulte a adesão do paciente ao tratamento, proporcione resultados piores em termos de freqüência e quantidade da droga consumida, bem como do funcionamento psicos social. É isso mesmo. Nem sempre é a droga em si a responsável exclusiva pela apatia ocupacional do dependente, pelos fracassos sociais e familiares. Muitas vezes sua própria personalidade se mostra algo inviável para a condução da vida.

São muitas as dúvidas sobre as causas, conseqüências e recusa ao tratamento da dependência. Seriam outros transtornos emocionais que causariam isso tudo? Quais patologias mentais estariam mais freqüentemente associadas ao uso de drogas? Tais doenças teriam uma evolução diferente por culpa das drogas? Quais os tratamentos e as prevenções mais apropriadas?

Muitos trabalhos de pesquisa têm mostrado uma elevada prevalência (13%) da associação de doença mental com uso abusivo de substâncias. Nas populações em tratamento psiquiátrico, tanto ambulatorial quanto em internação hospitalar, encontra-se 20 a 50% de co-morbidade entre as variadas doenças mentais com o alcoolismo e abuso de outras drogas (McCrady, 1999).

Observações inversas também ocorrem, pois nos centros especializados no atendimento ao dependente químico a co-morbidade com outros transtornos mentais também é maior, se comparada à população em geral.  Em relação às doenças mentais mais severas, como são a esquizofrenia e o transtorno bipolar do humor, em quase metade dos pacientes também aparece a associação com abuso ou dependência de substâncias psicoativas (Alverson, 2000).

Embora não haja evidências na literatura de determinados transtornos emocionais e de personalidade como sendo causas do comportamento aditivo, a presença de Transtorno de Conduta na infância, de diagnóstico de Transtorno Afetivo Bipolar na adolescência e Transtorno Anti-Social de Personalidade ou Borderline seriam fortes fatores de risco para uso de drogas no futuro (Glantz, 2000).

Não obstante, há evidencias de que a desinibição de comportamento e o temperamento considerado "difícil" na criança possam representar fatores de risco para o uso futuro de drogas (idem). Em outras palavras, embora sem critérios suficientes para se constituir em relação causa-efeito, as observações mostram sugestiva associação de determinadas patologias mentais e traços de personalidade com o uso de drogas.

Uma das hipóteses que tentam justificar a associação entre dependência química e transtornos emocionais seria uma espécie de vulnerabilidade da pessoa para a doença mental. Neste caso a droga apenas desencadearia e agravaria os sintomas mentais dormentes.

O segundo modelo sugere que essa associação se dá em função da pessoa que se sente mal por conta de algum transtorno emocional buscar a droga como uma espécie de “automedicação”. Ela aliviaria os sintomas de sua depressão, sua ansiedade, obsessão, angústia e assim por diante.

A terceira hipótese supõe uma causa (biológica?) comum que predisporia o sujeito ao uso de drogas e à doença mental simultaneamente. Um quarto e último modelo entende a associação droga-doença mental como a ocorrência independente das duas coisas, apenas uma concomitância. Nesse caso o uso de drogas pela pessoa com doença mental seria determinado por fatores independentes daqueles da doença mental (Serge, 2001).

Esses quatro modelos podem ser usados para tentar explicar, por exemplo, a associação de uma pessoa com transtorno afetivo bipolar e dependência à cocaína, ou do transtorno obsessivo-compulsivo com o álcool, o transtorno de ansiedade, fóbico ou do pânico com maconha e assim por diante. É, inclusive, útil para entender o severo agravamento da tendência esquizofrênica (personalidade esquizóide, por exemplo) com abuso de craque ou coisa que o valha.

Já é muitíssimo conhecido das pessoas que lidam com pacientes internados o fato da maioria dos esquizofrênicos fumarem exageradamente, sugerindo algum substrato neurobiológico comum aos dois estados. Os pacientes esquizofrênicos que fazem uso de tabaco, iniciam seu uso exagerado em aproximadamente antes do inicio dos sintomas psicóticos em 86% dos casos (Beratis, 2001).

Segundo Moreira e Soares (2003), no caso da esquizofrenia e o tabaco, os achados neurobiológicos da esquizofrenia envolvem alterações em circuitos cortico-mesolímbicos associados tanto aos sintomas cognitivos, perceptuais e afetivos da doença, quanto ao comportamento de recompensa e fissura do tabaco, o que fortalece a hipótese de uma mesma causa para os dois estados.

Tecnicamente, a literatura científica vem estabelecendo o sistema dopaminérgico mesolímbico como o principal substrato biológico para o reforço positivo de psicoestimulantes, maconha, nicotina e álcool. Essas substâncias direta ou indiretamente aumentam a liberação de dopamina, um neuro transmissor, nos sistemas que envolvem os neurônios de uma determinada área cerebral (a área tegmentar ventral na sua conexão com o núcleo acumbens). Essas mesmas áreas cerebrais (mesolímbicas) estão envolvidas no comportamento de fissura pela droga (Chambers, 2001).

É interessante saber que esse mesmo sistema cerebral (mesolímbico) esta relacionado com os sintomas esquizofrênicos, com a ação dos medicamentos para esquizofrenia e com o desenvolvimento de sintomas psicóticos pelo uso de anfetaminas e cocaína, como é o caso da chamada “nóia” (sintomas francamente paranóicos).

O tratamento do dependente químico portador também de outra doença mental tem resultados melhores quando se integra o tratamento dos sintomas psíquicos do eventual transtorno com atitudes direcionadas à dependência. A existência de comorbidade aumenta a dificuldade no controle de cada doença isoladamente, ou seja, é mais difícil tratar um paciente deprimido e dependente de cocaína do que o tratamento da depressão ou dependência à cocaína isoladamente.

Tem sido comum a comorbidade de Transtorno Depressivo com uso diário de bebida alcoólica, com dependência ou não. Na maioria dos casos percebe-se claramente que o álcool está sendo usado como lenitivo da angústia, desânimo e tristeza próprios da depressão. Neste caso o sucesso terapêutico será inegavelmente maior se a depressão for tratada com mesmo entusiasmo que a abstinência do álcool. É bastante freqüente a associação de alcoolismo, dependência de cocaína ou anfetaminas com depressão. Não se pode tratar uma doença sem tratar igualmente a outra.

O quadro de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), anteriormente acreditado afetar apenas crianças, é bastante associado ao consumo de cocaína. Os pacientes referem sentir-se aliviados com a cocaína. A semelhança neuroquímica entre esses dois estados deduz-se até pelo fato do tratamento do TDAH ser através de fortes estimulantes, como, por exemplo, o metilfenidato. Neste caso o tratamento precoce do TDAH, ainda em criança, deve ser encorajado até por uma questão de prevenção para a eventual futura dependência química.

A dependência a anfetaminas, cocaína e seus derivados (craque) leva a um quadro francamente psicótico, paranóico e alucinatório. Como não se trata de uma esquizofrenia franca ou genuína, falamos em quadro esquizofreniforme. Apesar de muito exuberante em sintomas, tudo isso se resolve em poucas semanas com a abstinência e o tratamento da dependência. Por outro lado, embora a esquizofrenia verdadeira não seja causada pelas drogas, poderá ser severamente piorada com o uso de destas, formando assim um círculo vicioso; esquizofrenia – drogas - piora da esquizofrenia – mais drogas... e assim por diante. Nesses pacientes o controle dos sintomas psicóticos é de grande importância para a redução na utilização da droga.
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TSPT), também tem forte relação com o uso de drogas, tanto de cocaína quanto de maconha. Trabalho policial, violência urbana, guerras, acidentes e outros eventos traumáticos favorecem o TSPT e, conseqüentemente o uso de drogas (Brady, 2000).

O Transtorno de Pânico é outro quadro que também representa um risco aumentado para o uso abusivo de substância, notadamente do álcool. Estudo de McCrady (1999) mostrou uma prevalência de uso abusivo de drogas em 16% da população com Transtorno do Pânico.

É muito importante avaliar a presença de comorbidades nos pacientes com dependência química para maior eficácia do tratamento. Além de proporcionar o não-uso da substância, o tratamento objetiva assistir intensivamente a eventual síndrome de abstinência, a correção de estados agudos de ansiedade e depressão, idéias delirantes e eventuais alucinações. 

 para referir:
Ballone GJ - Dependência Química e outras doenças mentais - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2010

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O PAPEL DE MÃE NA VIDA CONJUGAL


Quando  pessoas passam a viver uma vida conjugal, há uma proposta de mudança de papéis.
Pare e pense como era sua vida de solteiro(a)?
Liste o que mudou, como se sente em relação a estas mudanças?
Vamos pensar no papel materno em uma relação conjugal que esta deteriorando.
Falamos em deteriorar por que a relação deixou de ser renovada, regada.
Se regar pode talvez florescer novamente e se recompor.
Pense nesse deserto, e uma  mulher cuidando das crianças.
Dividida entre o papel de ser mãe, estar doente, repensar o que fazer com o marido, trabalhar e etc.
O papel de uma mãe é ensinar a retidão, o cárater,a honestidade , a bondade, a pureza de coração,a caridade, a amar, a ter fé,a respeitar as pessoas a ser gentil e humilde, a ser obediente a perdoar a trabalhar e ter responsabilidade, a viver, ter saúde.
Em uma relação conjugal deteriorada, a crianças vê  e aprende a seguir o modelo materno, uma mãe que não tem retidão, não é bondosa, não mostra pureza de coração, não mostra amor, não respeita, não é gentil,não perdoa , não é responsável, por que desequilibra nos conflitos com o esposo.
Que tipo de homem ou mulher você mãe esta formando dentro de um conflito conjugal?
Como não sentar e ficar lamentando o quanto errou,  como tomar uma atitude sábia e sair do papel de coitada de mim?
Comece estabelecendo prioridades.
A  Palavra de Deus diz: que devemos amar o próximo como a nós mesmos.
Então quanto se ama? como tem cuidado de você? o que tem feito para você?
Pare agora, e cuide de você, priorize você, liste o que gosta de fazer e faça.
Pare e verifique qual a sua parte na deteriorização da vida conjugal, mude a sua parte.
Veja qual a parte que você acha q se esposo, tem nessa deteriorização, converse com ele e pergunte se ele concorda e se quer mudar, pergunte para ele o q ele vê em você  que precisa mudar para que a relação cresça, só ouça ,forme um plano de restabelecer uma relação conjugal saudável, marque uma data para que tudo esteja bem, para que a relação conjugal comece a funcionar normalmente.
Em seguida defina os papeis, todos em diferentes momentos e lugares.
Verifique se você esta assumindo algum papel que não é seu, se tiver devolva.
Pense a Palavra de Deus diz, que o papel de educar os filhos é do casal, em um sistema de parceria.Um não pode ser omisso. Importante a mãe passar mais tempo com as meninas e o pai com os meninos e as tarefas diferentes precisam ser combinadas.
Lembre-se o casal deve ter como prioridade se educar e educar os seus filhos no caminho do Senhor, e  devem lembrar que a referencia de tudo para os filhos é a sua pessoa.
Seu filho vai aprender sobre Deus,sociedade, vida, saúde, o  que é bom etc observando os ensinamentos e exemplos dos pais.

domingo, 3 de novembro de 2013

   SATISFAÇÃO EM TER UMA RELAÇÃO CONJUGAL FELIZ

Foco no esposo(a),comprometa com o sucesso de sua esposa(a), seja aquele que tem prazer em levar soluções , para as dificuldades do seu esposo(a).
Foco em que tipo de relação você tem com sua esposa(a), que tipo de esposo(a) você têm? qual a forma mais assertiva você tem para comunicar com ele(a)? Quais as características que ela(e) tem? Encante seu esposo(a), lembre-se ele (a) é única.
Vamos pensar:
Exitem esposo(a) emotivo, são sensíveis ,carentes emocionalmente, gostam que o outro tenha bastante tempo para ele.
Então seu esposo espera um relacionamento afetivo com muita empatia,compreensão, gosta de ter certeza que você o compreendeu e nessa parte você pode dar um salto ajudando-o a achar o caminho para a suas dificuldade, tenha tempo de qualidade com ele(a)
Existem esposa(o) racionais, argumentam com racionalidade, com dados da realidade,objetividade,apresentam fatos, detalhes.
Então precisa concentrar para entender os detalhes, sobre o que esta falando,precisa ser ágil ter um raciocínio rápido ,evitar demonstrar insegurança( eu acho,não sei bem..), seus argumentos precisam ser claros, objetivos, concretos, rápidos e detalhados,sem deixar dúvidas,passe o máximo de conhecimento possível. Se não for desta forma o relacionamento vai deteriorando por que o outro pensa que não dá para conversar com você por que sua inteligência é muitíssimo baixa, e geralmente ou fica infeliz ou vai buscar alguém mais inteligente para relacionar-se.
Existem esposas(os), faladores,fala tanto que se perdem nos assuntos e desta forma ainda quer o máximo de sua atenção.
Pare tudo. Não entre nas viagens do falador.Dê atenção, seja Cortez,administre o tempo  e os argumentos dele, faça perguntas fechadas que exijam resposta rápidas e curtas,tenha o controle da conversa,da relação encaminhe sempre o diálogo para uma solução com objetividade, atenção, cortesia.
E a esposa(o) calada(o), o que fazer?, geralmente são pessoas introvertidas, tem dificuldades de comunicação, tem medo de si expor.
Comece o diálogo com perguntas abertas, perguntas que obrigam a uma resposta mais longa, que o obrigue a expor o seu ponto de vista e você dê um feedbaks positivos, olhe com atenção para sua esposa(a),passe segurança para que ela(e),para que  tenha mais vontade de falar.
E se seu esposo(a) é aquele(a) inovador(a)-Acha que o outro tem obrigação de saber tudo, sempre espera de você novidades.
Procure assuntos de interesse comum que você domine, forneça informações preciosas, busque novidades também dele(a), com atenção e cortesia, seja solicito e importante estarem lendo juntos,livros ,jornais, revistas etc.
Ele(a) é formal.Presa(o) a formalidades,etiquetas,e com fortes preconceitos morais.
Atenção a sua linguagem, tom de voz,velocidade da voz, elegância ao falar e a gesticulação, verifique se suas palavras estão chamando a atenção de seu esposo(a),seja objetivo.
O esposo explosivo(a), barraqueiro(a)- Seja racional, deixe-o falar até que saia todo o conteúdo(não permita que o que ele(a), fale te atinja), deixe ele extravasar a tensão, faça perguntas abertas e ouça com atenção, repita um resumo do que ele disse para mostrar que estava atento(a) e que esta buscando uma solução, não se altere com as ofensas e agressividades , seja assertivo(a), firme  em se defender. Compreenda o desequilíbrio é dele,não entre(dois desequilibrados morrem rapidamente), não se envolva emocionalmente(permaneça no seu mundo,no seu lugar conhecido), busque a Deus nesse momento, ouça Deus nesse momento, fale o que Deus te ordenar a falar,entenda 99% não é com você,ele só descarrega em você sua insatisfação pessoal com a vida, então é problema dele não seu.
Tenha foco na solução e não no problema dele, o foco dele está no problema e o seu na solução eficaz.
O que faz você ser um bom esposo(a):
-Saber que você esta casado com um ser humano, parecido com você em muitas questões que tem razão e emoção, que tem seus dias ruins e bons e as vezes amanhece também desequilibrado.
-Entenda que a forma que você é , que se relaciona com o mundo, faz a diferença, olhe sempre como você está, como se sente, como os outros de vêem, melhore a cada dia a sua forma de ser.
-Aprenda a reconhecer os sentimentos, fisionomia , emoções  das pessoas, e respeita-las, aja de ser humano para ser humano.
-Troque de lugar com seu esposo(a) e perceba o ponto de vista,emoções,sentimentos,interesses,percepções, cultura,inteligência dele(a),ofereça a ajuda que gostaria de receber se fosse ele e se estivesse na situação em que ele(a) está.
-Tenha preocupação constante em melhorar a sua pessoa, a relação conjugal.
-Tenha respeito, ética,  amor,por você mesmo.
Não contamine a relação conjugal