segunda-feira, 5 de novembro de 2012


O bate-boca no casamento
Há alguns anos, li num jornal de Porto Velho um interessante artigo intitulado “Felicidade Conjugal”, escrito por Cílio Bocannera. Ali, ele menciona que um professor da Universidade de Denver, num trabalho apresentado durante uma conferência em Londres para especialistas em terapia de casal, concluiu que “a maneira de brigar define o grau de sucesso de um casamento”. Isto é, “a tática que marido e mulher usam na hora do bate-boca, serve como melhor indício de entendimento ou divórcio futuro”.

O interessante é que o professor Howard Markman, que estudou mil casais que costumavam discutir, concluiu que os mais ameaçados são os que fogem da discussão e que permitem que pequenos tópicos se transformem em enormes disputas. Sabemos que isso é muito comum. Há casais que começam discordando acerca de onde pôr o sabonete, como apertar o tubo de pasta de dente, e permitem que as discordâncias se avolumem e atinjam outros pontos mais importantes da vida. Por fim, o relacionamento pode acabar não apenas em separação e divórcio, mas até em coisas fatais.
E o professor Markamn menciona algo que merece séria e profunda reflexão. “Um insulto ou ofensa ao caráter apaga cinco, dez ou às vezes vinte gestos de bondade numa relação”.
Em face do preocupante aumento do número de casais que se separam, deixando para trás corações feridos e crianças que terão que crescer num ambiente difícil, com a ausência do amparo, do conselho e da companhia quer do pai ou da mãe, a questão aqui abordada merece muita reflexão.
Como seres racionais e inteligentes, como somos, ao invés de nos dedicarmos a discutir ou brigar por qualquer coisa, temos que nos lembrar de que o diálogo sugere mais do que falar e escutar. É entender e respeitar o ponto de vista da outra pessoa. No entanto, para que a felicidade e a paz sejam mantidas, muitas vezes temos de abdicar de nossa posição, sendo tolerantes, para que o entendimento seja alcançado.
Não existe coisa alguma que substitua o efeito positivo de palavras bondosas e gestos de amor inspirados pelo amor de Deus em nosso coração. (Uma Palavra Amiga, p. 152).

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