segunda-feira, 14 de maio de 2012

FASES DA INTELIGÊNCIA
Em que fase estou?
Segundo Piaget.
0-2: inteligência sensório-motora 
Essa fase é baseada nas sensações e na parte motora. A criança está aprendendo a se movimentar, a conhecer o próprio corpo. Os sentidos estão se aguçando. O aprendizado se dá pelo meio do concreto. 

2-7: inteligência pré-operatória 
Nessa fase, a criança está desenvolvendo uma série de funções, pra poder, mais pra frente, executar operações lógicas. Do nascimento até os sete anos, o período é chamado de janela de oportunidades. Nessa fase, a criança é uma esponja, absorve tudo a que é exposta. As diversas habilidades - as ligadas ao raciocínio lógico, à linguagem, à música, ao corpo, à imagem, à natureza - devem ser incentivadas como um todo, para poderem florescer na próxima etapa. 

7 a 12: inteligência operatória 
É a fase em que se realizam operações lógicas, matemáticas. Com base no que aprendeu no período anterior, ela aprende a operar a realidade. Ela armazenou uma série de habilidades que vão permitir que, finalmente, ela aprenda a ler, escrever, fazer contas. Antes disso, ela não está pronta. 

12 ao final da adolescência: inteligência abstrata 
Depois de trabalhar no concreto, o indivíduo começa a conseguir fazer abstrações. Ela consegue falar e escrever sobre conceitos como liberdade, egoísmo.
Os cinco primeiros anos na espécie humana são cruciais para seu desenvolvimento. É a fase em que nosso cérebro sai dos 400 gramas do nascimento para já chegar perto do 1,5 quilos da idade adulta. A diferença de tamanho é explicada pelas conexões que vão acontecendo nos cinco primeiros anos entre os neurônios da criança, formando uma rede de informações que fundamenta o que chamamos de inteligência. Nos bebês, o cérebro é um órgão de grande plasticidade. Seus dois hemisférios, o esquerdo e o direito, ainda não estão completamente especializados. Isso só acontecerá entre os cinco e os 10 anos de idade. Dentro de cada hemisfério, não se plugaram as terminações nervosas responsáveis por dons elementares, como a fala, a visão, o tato, ou tão refinados quanto o raciocínio matemático, o pensamento lógico ou musical.
Para se desenvolver, o cérebro precisa de ginástica. Basta dizer que cada pessoa pode realizar de 3 a 150.000 conexões neurais. O pico acontece por volta dos dois anos de idade, havendo uma perda gradual com o passar do tempo. São muitas conexões, e melhores também. Isso porque, nessa fase, entre outras coisas, o organismo produz mielina — uma substância que envolve os neurônios, cuja finalidade é aumentar a velocidade e lisura durante a transmissão de informações. Só que essa produção termina na terceira década de vida. É por isso que, apesar de o adulto possuir neurônios e, conseqüentemente, ser capaz de aprender uma língua ou um esporte novo, o tempo necessário é muito maior -- nessas condições, ele dificilmente vai falar inglês ou jogar tênis tão bem como um jovem. Já não terá o mesmo "frescor" cerebral para fazer conexões. "É como se a educação fosse uma construção em que há um tempo ideal para erguer cada andar", explica o médico Vilanova. "Se não se fizer o que se deve fazer na hora certa, depois fica muito mais difícil, e não sai com a mesma qualidade."

 

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